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Mudanças: como o RH deve lidar com a chegada da geração Y ao trabalho
Esta geração precisa de contexto para se motivar a trabalhar.
Roberta de Matos Vilas Boas
A chegada da geração Y, ou "game over", ao mercado de trabalho pode exigir algumas mudanças na área de Recursos Humanos, para que as empresas estejam mais preparadas para lidar com o tipo de profissional.
"Esta geração precisa de contexto para se motivar a trabalhar. Assim como nos videogames, eles precisam que as coisas no trabalho sejam contextualizadas, explicadas e não simplesmente impostas. Eles precisam entender as razões pelas quais não podem fazer outras coisas. Sem contexto específico, o trabalho não sai", explica a consultora em gestão de pessoas Andréa Huggard-Caine, palestrante do ConaRH (congresso nacional sobre gestão de pessoas).
Segundo ela, essa geração cresceu jogando videogames e desenvolveu habilidades importantes, como foco na resolução de problemas e facilidade no compartilhamento de informações. Porém, também possui o perfil do "game over", ou seja, a capacidade de sacrificar as conquistas por acreditar que é possível recomeçar de uma forma melhor.
"É comum observarmos jovens da geração videogame lidando mal com a frustração e cedendo facilmente à prática do 'game over', ou seja, desistir de tudo para recomeçar novamente em algum outro lugar ou momento. Isso gera muitos complicadores para as empresas, já que nem sempre é possível mudar as coisas com a rapidez que essa geração gostaria", completa.
Mudanças na liderança
Entre as mudanças que as empresas precisam para receber essa geração, além da contextualização, Andréa ressalta a mudança de atitude dos líderes. Isso porque, com essas pessoas, os chefes não podem simplesmente determinar como as coisas devem ser feitas, inibindo a vontade própria.
Para a consultora, os novos líderes devem "atuar mais como solucionadores de problemas, tirando do caminho aquelas coisas que impedem que as pessoas trabalhem, cresçam e se desenvolvam. Esta nova forma de encarar a liderança é algo que as áreas de RH precisam aprender a construir".
Andréa também explica que essa geração tem como característica a facilidade em trocar informações, o que nem sempre é bem-visto pelas empresas. Isso porque, em algumas situações, isso pode levar ao vazamento de informações confidenciais. Para evitar que isso ocorra, é necessário comunicar constantemente aos funcionários o que é informação pública e o que é protegida, sem presumir que todos conheçam a diferença ou que basta falar no momento de integrar o empregado.
"Esta geração precisa de contexto para se motivar a trabalhar. Assim como nos videogames, eles precisam que as coisas no trabalho sejam contextualizadas, explicadas e não simplesmente impostas. Eles precisam entender as razões pelas quais não podem fazer outras coisas. Sem contexto específico, o trabalho não sai", explica a consultora em gestão de pessoas Andréa Huggard-Caine, palestrante do ConaRH (congresso nacional sobre gestão de pessoas).
Segundo ela, essa geração cresceu jogando videogames e desenvolveu habilidades importantes, como foco na resolução de problemas e facilidade no compartilhamento de informações. Porém, também possui o perfil do "game over", ou seja, a capacidade de sacrificar as conquistas por acreditar que é possível recomeçar de uma forma melhor.
"É comum observarmos jovens da geração videogame lidando mal com a frustração e cedendo facilmente à prática do 'game over', ou seja, desistir de tudo para recomeçar novamente em algum outro lugar ou momento. Isso gera muitos complicadores para as empresas, já que nem sempre é possível mudar as coisas com a rapidez que essa geração gostaria", completa.
Mudanças na liderança
Entre as mudanças que as empresas precisam para receber essa geração, além da contextualização, Andréa ressalta a mudança de atitude dos líderes. Isso porque, com essas pessoas, os chefes não podem simplesmente determinar como as coisas devem ser feitas, inibindo a vontade própria.
Para a consultora, os novos líderes devem "atuar mais como solucionadores de problemas, tirando do caminho aquelas coisas que impedem que as pessoas trabalhem, cresçam e se desenvolvam. Esta nova forma de encarar a liderança é algo que as áreas de RH precisam aprender a construir".
Andréa também explica que essa geração tem como característica a facilidade em trocar informações, o que nem sempre é bem-visto pelas empresas. Isso porque, em algumas situações, isso pode levar ao vazamento de informações confidenciais. Para evitar que isso ocorra, é necessário comunicar constantemente aos funcionários o que é informação pública e o que é protegida, sem presumir que todos conheçam a diferença ou que basta falar no momento de integrar o empregado.